A hipertensão arterial é uma das principais comorbidades em pacientes com diabetes tipo 2, aumentando o risco de eventos cardiovasculares e complicações renais. Estudos recentes mostram que o resveratrol, um polifenol com ação antioxidante e vasodilatadora, pode ser um aliado no controle da pressão arterial nesse público. Suplementado em dose adequada, apresenta melhora significativa na pressão sistólica e diastólica, sem efeitos adversos relevantes.
1 Introdução
A coexistência de hipertensão e diabetes tipo 2 representa um grande desafio terapêutico. Cerca de 70% dos pacientes com diabetes também apresentam pressão elevada, o que acelera o risco de complicações cardíacas, renais e microvasculares. A busca por soluções seguras e eficazes levou ao interesse crescente pelo resveratrol como adjuvante na abordagem desses pacientes.
2 Evidência clínica do uso de resveratrol
Um estudo duplo-cego, randomizado, publicado por Bashmakov et al. (2020), avaliou os efeitos da suplementação de 100 mg/dia de resveratrol por 2 meses em pacientes com diabetes tipo 2 e hipertensão. Os resultados indicaram:
• Queda significativa da pressão sistólica (de 139,2 para 129,3 mmHg)
• Redução da pressão diastólica (de 85,5 para 77,3 mmHg)
• Melhora na resistência vascular periférica
• Ausência de efeitos colaterais relevantes
Esses dados sustentam o uso do resveratrol como estratégia complementar ao tratamento padrão.
3 Como o resveratrol atua no sistema cardiovascular
3.1 Estímulo à produção de óxido nítrico (NO)
O resveratrol ativa a eNOS, aumentando a liberação de NO, o que promove relaxamento dos vasos e redução da pressão arterial.
3.2 Inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA)
O resveratrol atua na regulação do sistema renina-angiotensina, contribuindo para o controle da vasoconstrição e retenção de sódio.
3.3 Ação antioxidante e anti-inflamatória
Reduz a formação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e a expressão de citocinas inflamatórias como TNF-α, protegendo a integridade do endotélio.
4 BioResverol® como solução farmacêutica
Embora promissor, o resveratrol apresenta baixa biodisponibilidade quando administrado isoladamente. A tecnologia do BioResverol® soluciona esse desafio com:
• Absorção 13,3 vezes maior
• Formulação lipossolúvel para melhor absorção intestinal
• Ação prolongada graças à liberação sustentada
• Estabilidade mesmo em meio ácido gástrico
Essas características tornam sua aplicação prática mais eficiente em contextos como hipertensão associada ao diabetes tipo 2.
5 Conclusão
O uso de resveratrol em pacientes com diabetes tipo 2 e hipertensão apresenta efeitos positivos no controle da pressão arterial, reduzindo riscos cardiovasculares e inflamatórios. Quando veiculado em formulações de alta absorção, como o BioResverol®, amplia-se o potencial terapêutico com segurança e eficácia comprovadas. A inclusão desse polifenol no arsenal farmacêutico pode representar uma mudança significativa no cuidado de pacientes crônicos.