Bioresverol

O PAPEL DO RESVERATROL NO ENVELHECIMENTO FOLICULAR OVARIANO

O envelhecimento ovariano está diretamente associado à redução da reserva ovariana e da qualidade dos oócitos, sendo um dos principais fatores da infertilidade feminina. O estresse oxidativo, inflamação crônica e disfunção mitocondrial são protagonistas nesse processo. Estudos indicam que o resveratrol, um polifenol com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, pode proteger a função ovariana por modular esses mecanismos. Apesar disso, sua baixa biodisponibilidade tem limitado seu uso clínico, o que motivou o desenvolvimento de formulações como o BioResverol®, com absorção otimizada. Este texto aborda os principais mecanismos do envelhecimento folicular e como o resveratrol atua na modulação do microambiente ovariano.

Estresse oxidativo e função ovariana

A exposição contínua a espécies reativas de oxigênio (ROS) leva a danos no DNA mitocondrial dos oócitos, apoptose das células da granulosa e perda de qualidade oocitária. Isso reduz diretamente a capacidade de fertilização e aumenta o risco de alterações genéticas nos embriões.

Inflamação e glicação como aceleradores do envelhecimento

Produtos finais de glicação avançada (AGEs) e a ativação crônica de vias inflamatórias — como a do NF-κB — promovem um ambiente celular hostil, afetando a produção hormonal e a sobrevivência folicular. A presença de inflamação crônica no tecido ovariano acelera o declínio funcional.

O que dizem os estudos sobre o resveratrol

Estudos mostram que o resveratrol ativa a enzima SIRT1, melhora a biogênese mitocondrial e reduz os efeitos nocivos do estresse oxidativo. Também inibe a formação de AGEs e modula vias inflamatórias, restaurando a função ovariana e melhorando a resposta em ciclos de reprodução assistida.

Referência principal: TATONE, C. et al. Cellular and molecular aspects of ovarian follicle ageing. Human Reproduction Update, 2008. DOI: 10.1093/humupd/dmm048.